MEMÓRIA DIGITAL: FERNANDO COLLOR, O IMPEACHMENT EM 1992 E A INELEGIBILIDADE POR 8 ANOS

Foto/Reprodução: Internet



 
Escrito Por: Ricardo Leandro

Na década de 90 o Brasil viveu um momento considerado até hoje marcante e histórico para o cenário político do país. Isso aconteceu mais precisamente em 1992 quando o até então presidente Fernando Collor de Mello foi afastado da cadeira executiva no dia 2 de outubro após sofrer um Impeachment em decorrência de acusações por corrupção no seu governo. 

A princípio a câmara de deputados havia aprovado a abertura do processo de impeachement no dia 29 de setembro, posteriormente sendo instaurado pelo senado federal em 1º de outubro. Na época entre as denúncias algumas incluíam irregularidades financeiras, como o recebimento de propina e desvios de recursos públicos.

"Em 1992 bastaram menos de quatro meses entre a denúncia e a decisão de renunciar. No atual, já foram oito meses, e podem ser mais seis até o final. O rito é o mesmo, o rigor, não. O parecer que hoje discutimos possui 128 páginas, o mesmo parecer de 1992 continha meia página, com apenas dois parágrafos. Em 1992 fui instado a renunciar, na suposição de que as acusações fossem verdadeiras. Me utilizei de advogados particulares, dois anos depois fui absolvido de todas as acusações no Supremo Tribunal Federal", relembrou o ex mandatário brasileiro em 2016.

O impeachment de Fernando Collor tornou-se impactante no período que ocorreu por ter sido o primeiro na história política brasileira. Além de deixar o cargo de presidente o parlamentar ficou 8 anos condenado a inelegibilidade. 

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