QUEDA DE VOLUME NO RIO NEGRO GERA MAIOR SECA NO AMAZONAS

 
A estiagem extrema que tem tomado conta da região do norte do Brasil ganhou uma novo capítulo nesta semana. Da última quinta para a sexta-feira quando completou 131 dias de baixo volume de água gerando a maior seca de sua história, o nível do Rio Negro localizado no estado do Amazonas enfim parou de descer e se manteve com 12 metros e 70 centímetros de profundidade, sendo a menor medição em mais de 120 anos. Os dados divulgados são do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) que faz o acompanhamento mapeando diariamente o rio.

Desde o dia 16 de outubro os números em medição do Rio Negro tem preocupado para a região, já que a última vez que o limiar de volume de água havia tido sua última grande baixa ocorreu lá em 2010 com 13,63 centímetros de profundidade o que causou naquele período enormes estragos para a região.


Mas, voltando a falar do atual momento pegando como base como sempre acontece em final de mês de outubro para começo de novembro a expectativa é que haja dias de estabilidade do nível do Rio até a retomada da subida do volume de profundidade.


Porém os efeitos da maior estiagem na região colocou 60 municípios do estado em situações de emergência, onde comunidades ribeirinhas chegaram a ficar até ilhadas, e em decorrência disso pelo fato dos rios serem as principais vias de acesso aos transportes para o interior do Amazonas, as baixas de volume de água tem deixado vários barcos grandes sem conseguir navegar.


Por outro lado uma curiosidade, a grande seca revelou a descoberta de antepassados que habitaram a região. A tragédia no ecossistema que vem afligindo o norte do país fez revelar registros que dão conta de gravuras rupestres de tribos indígenas que estiveram na Amazônia habitando o local, séculos antes da invasão portuguesa. E por causa destas descobertas há a perspectiva que pesquisadores possam conseguir entender melhor sobre os povos que épocas bem anteriores vieram a viver na região de manais.


Escrito Por: Ricardo Leandro

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